Eram mais ou menos nove da manhã quando começamos a andar. Este ano resolveu-se ir por Cacilhas visto que o caminho habitual(parte da Avalanche) estava como um rio devido às fortes chuvadas dos dias anteriores. Durante a subida
o grupo foi-se "partindo", mas para azar dos mais apressados que tiveram de esperar pelos ultimos e "rapar"mais frio no alto do monte. Cheguei ao St. António há uma hora da tarde, depois de ter apanhado com granizo, ventos fortes e, como não podia deixar de ser, um frio de rachar. O telemóvel marcava 4ºC mas com o vento que fazia, a temperatura devia estar abaixo de zero.
Este ano o repasto não foi junto á capela do St António da Neve, mas sim num local só um bocadinho mais abrigado do vento mesmo junto às antenas.
Não podiamos fazer muita "sala" pois o corpo começava a arrefecer, e descer a serra com este frio não é nada bom.
Lá partimos serra abaixo, com as mãos e os pés gelados, e mais à frente era mesmo os maxilares que começavam a ficar pêrros do frio. Mas como a descida rapidamente entrou em single-tracks o frio começou a desaparecer.
Fizemos uma paragem na aldeia do Talasnal para comer uns Talasnicos (doce tipico da aldeia). Depois é que começou a verdadeira descida. Sempre em single-track em xisto(molhado!!!!), bicicleta às costas em muito local, e passagem pelo rio Arouce.
O Carlos Pires tentou passar o rio em cima da bicicleta, mas sem êxito, e o nosso amigo peixeiro (não me lembro do nome dele) ìa perdendo a bicicleta pois foi com a corrente. Sorte a dele, pois já estavam alguns "manos" na outra margem e conseguiram apanhar a bike antes da queda de àgua.
Restava-nos agora um ultimo single-track até á fabrica do papel do Prado e assim entrávamos na vila da Lousã.
Antes de chegarmos ao carro aínda fomos lavar as nossas "burras" ao rio.
Bem, para o ano lá nos encontramos outra vez a 8 de Dezembro, e nesta altura é sempre uma aventura pois o tempo não é nada certo, mas faça chuva ou faça sol lá vamos nós para mais uma "peregrinação"
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