Um dia em cheio

Mais um ano e a estória repete-se.

Dia 8 de Dezembro e lá vou eu até à Lousã para mais uma "viagem" até ao St. António da Neve.

Estava nevoeiro, mas assim que começamos a subir a serra ele ficou para trás. Lá se fez a subida. Comemos o sarrabulho lá em cima e depois foi a descer pelo melhor que se pode encontrar na Lousã. Single-trails do melhor com passagem pelo "drop do Ulisses", pela "Amazónia", pela "Vala" e para acabar umas voltinhas pela pista de FourCross do Bandeira.

Foram 7h30m de puro BTT.

Bike Park do Coentral

Um BikePark para todos e de BORLA!!! É verdade, e a inauguração era para ter acontecido no sábado passado.
O projecto foi apresentada já à algum tempo e os trabalhos de por os trilhos "de pé" estava pronto. Licenças em ordem, um patrocinador que dá o nome ao BikePark, pareceres positivos por parte de quem gere e controla a Serra da Lousã, mas com muita pena minha e dos muitos que como eu se dirigiram até ao Coentral no passado sábado, a inauguração teve de ser adiada.
E tudo porque uma empresa de actividades ao ar livre resolveu apresentar queixa alegando que havia varias incomformidades. E para mais os representantes dessa empresa estavam no local a impedir que entrasse-mos nos trilhos.
Pelo que parece esta empresa quis ou quer fazer um parque do género, mas parece que nem apresentou projecto e, sendo uma empresa, era para dar lucro. É o que dá ser invejoso.
Sendo assim resolvemos abandonar o local e rumámos até ao Trevim afim de fazer umas descidas. Desprezo é o que estas pessoas merecem.

Já no Trevim lá fomos nós monte abaixo pelo percurso utilizado no último ExtremeRiders.
Já na Lousã estavam os transportes do Montanha Clube para nos levar outra vez para cima, mas não até ao Trevim, mas até ao início do "trilho do Padilha". Excelente DH mas com zonas que não são para todos (eu incluído).
E assim se passou mais um dia na Serra da Lousã. Não foi o que estava programado, mas deu para curtir na mesma.

Aqui junto alguns videos do "trilho do Padilha", não foram filmados no sábado mas mostra bem o que é.

FNATASICTO

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo.
O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3
4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO
NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R
CO1545 1MPR3551ON4ANT35!
R3P4R3 N155O!
NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO,
M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3
V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3,
S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO?
POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O!
SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3!
P4R4BÉN5!

e agora sem corrente !?!?

É já no próximo dia 16/12 que se vai realizar mais um DH sem corrente. A organização fica a cargo da Câmara Municipal de Coimbra com o apoio do Bike Clube de Coimbra, e este ano volta ao local inicial, ou seja na Mata de Vale de Canas.

Eu vou lá estar, não a pedalar!!! mas a aproveitar o desnivel do terreno e travar o menos possivel.

GLOBAL WARMING - AQUECIMENTO GLOBAL

O que é isto ?!

Já estamos em Novembro?! mas parece que aínda é Setembro.

Não há "maior inimigo" para o "mountain biker" do que o barro. E eu que o diga, pois aqui na minha zona barro é coisa que não falta. Daí o nome desta região (Bairrada).

Assim que começa a chover as minhas voltas de bicicleta (sim, também ando de bicicleta!!!) ficam quase em exclusivo na serra do Buçaco visto que lá posso pedalar sem o barro como companhia. Mas este ano as coisas estão diferentes e aínda se pedala nas redondezas como se fosse verão. Bonitas voltas mas junto aos rios o aspecto e desolador de tão secos que estão.

Parece que o nosso clima está mesmo a mudar, e só espero que quando a chuva vier não seja para compensar o atraso.

Buçaco Trail

Após algum tempo sem actualizar o blog, aqui estou eu.

Não pensem que estive parado, pois vai havendo sempre actividades para fazer, sempre aqui na terrinha, mas parado é que não fico.

Hoje fui até ao Buçaco, mas a bike ficou em casa. Fui mesmo fazer uma corridinha ao jeito das corridas de montanha mais conhecidas por Trail.

Aínda deu para apanhar umas castanhas para o jantar.

O Paulo chegou a Anadia

Partiu de Sagres no passado sábado dia 25 e chegou hoje a Anadia. Amanhã continua a viagem até ao Cabo Ferrol no norte da Galiza.

GR da Vitela (cont.)

Dia 2





O pequeno almoço na pensão foi à conversa com pensionistas a águas nas termas. Foi divertido, como imaginam.

Bikes prontas e lá nos fomos montanha acima. A subida sempre em alcatrão (15Km), para depois se descer até Drave em terra. A partir daqui é que não convém levar as bicicletas, mas aconselho o percurso (a pé) que liga Drave-Regoufe-Covêlo de Paivô(8Km). Em Regoufe, paragem no café para uma bebida fresca e uma sande de presunto, e lá deixámos uma T-shirt (do Caló) devidamente assinada por todos como recordação da nossa passagem.


O que estava combinado era seguir até Rio de Frades e subir até ao planalto da Freita, mas no café em Regoufe, os locais aconselharam-nos a não seguir por aí visto ser um trilho muito exigente e não ciclavel. Decidimos então seguir até Arouca por alcatrão.
As coisas complicaram-se para o meu lado. A falta de andamento com o calor excessivo deixaram-me um bocado mal e foi com algum esforço que consegui chegar a Arouca.



Em Arouca não havia dormidas e depois de muito procurar lá encontrámos a Quinta Guerra em que já tinha ficado lá em tempos - aconselho a todos que vão para aquela zona a ficarem lá.



Já ficou decidido que para a próxima iremos fazer a GR da Vitela de outra maneira, se calhar mais facil ou talvez não, mas com menos alcatrão.

Kms dia - 50

Dia 3

O pequeno almoço foi divinal na Quinta do casal Brandão e esperava-nos um dia pouco complicado. O calor já apertava (10h00), mas já em Vale de Cambra o nevoeiro refrescava um pouco. Aqui entramos nos trilhos de terra e em Pinheiro da Bemposta (paragem
para almoço) encontrava-mos o Caminho de Santiago que nos iria "acompanhar" até Anadia. Trilho rolante, num sobe e desce suave e sempre a alternar alcatrão com terra. Chegámos a Anadia eram 16h00. O Filipe aínda foi a pedalar até À Figueira da Foz (este rapaz nem as pensa!!!).

Kms dia - 78

Kms Totais - 195,4

Quem foi comigo:
-Caló
-Carlos Moreira
-Filipe dos "Robertos"
-Paulo Duarte
-Carlitos (2º dia)

GR da Vitela de Lafões

1º dia

Saímos (eu, o Caló, o Filipe e o Carlos Moreira) de Anadia às nove horas como estava previsto. A primeira paragem foi no Moinho do Pisco para comer uma frutinha. Depois abastecemos de água na Catraia de Cima (paragem habitual de outras voltas).
A paisagem do Caramulo tem mudado muito nestes últimos anos. Primeiro foi a invasão dos eucaliptos, e agora são os parques eólicos (bem melhor do que a primeira). É pena os pouco single-tracks que haviam terem desaparecido. Já em Malhapão de Cima (12h00), paragem no café local para almoço. Como o padeiro aínda não tinha vindo, não havia pão para sandes. Teve de ser mesmo uma chouriça cozida em vinho com broa do dia anterior. A quantidade era mais do que suficiente para quatro e o preço baratissimo. Faltavam aínda 3Km para o Caramulinho, e depois era quase sempre a descer até S. Pedro do Sul. Tirando alguns topos em mais um parque eólico.

A Partir do Caramulo entravamos en território "desconhecido", com bocados de alcatrão que têm alternativa para uma próxima edição. Água é o que não falta pelo percurso e varias árvores de fruto ao lado do caminho.

Um Pastel de Vouzela foi o que comemos na localidade com o mesmo nome, embora não fosse preciso, visto que para a chegada faltavam poucos kilometros e sempre a descer.

Chegamos a S. P. do Sul(termas) por volta das 16h30. O Carlos chegou (de carro) passado um bocado, e o Paulo que fez exactamente o nosso percurso, mas saiu de Anadia às 14h00 chegou (estavamos nós na esplanada) ás 19h00.

Kms dia - 65.9

Desn. Acum. - 1714m

O nono 8000 para João Garcia

João Garcia fez mais um 8000. Desta vez foi o K2, considerada a montanha mais dificil de todas e a segunda mais alta (8611m). Mais detalhes da expedição aqui.

Parabéns ao João.

mais sobre o Trilho do Incas

Total de Km (ida e volta)-12Km

Desnivel Acumulado(ida e volta)-714m

trilho dos incas

Como não me consegui inscrever no mini-trail, resolvi ir fazer o trilho dos incas e assim ver a passagem dos concorrentes do ultra-trail. o trilho é espectacular e vale bem a pena "perder" uma manhã a fazer os crca de 12km (ida e volta) entre a Póvoa das Leiras e Covêlo de Paivô.

Dean Karnazes lá andava. Um bocado atrasado, mas como vim a saber, à uma semana tentou bater o recorde do mundo de 24 horas numa passadeira. Só consegui tirar uma foto já ele tinha passado. As máquinas digitais têm destas coisas - são muito "rápidas" ao ligar.

já não fui a tempo !!!

Foi ontem na Patagónia que soube de uma corrida de montanha na Serra da Freita (Ultra-Trail da Serra da Freita). Hoje contactei a organização para me inscrever na mini-trail, e com pena minha já tinham encerrado as inscrições.
Não é desta que vou medir forças com o senhor maratonas Dean Karnazes.
Fica para a próxima. eh!eh!

Anadia-Ansião-Fátima 2-3/06/2007

1º dia

Já passavam uns minutos das 6h00 quando nos pusemos a caminho desta nossa aventura. Até Penacova não havia nada de novo, pois eram caminhos por nós já conhecidos das nossas voltas domingueiras. Mas foi aqui que aconteceram os dois unicos problemas de toda a travessia. Um furo na descida da Cruz Alta para os moinhos de Gavinhos, e o mais complicado já a descer para Penacova. Um "dropout" partido e não havia nenhum para substituir. Como aínda estávamos perto de casa, e com uns telefonemas para a "assistência em viagem"lá solucionámos a "avaria" e pudémos continuar caminho.

Chegámos à Lousã eram 12h30. Era altura de encher o estômago e prepararmo-nos para a subida do dia. E que subida nos esperava!!! Eu já a fiz muita vez, mas a sair da Lousã. Agora com 45Km e com o Bussaco já ultrapassado não é nada facil. Já lá em cima tinhamos de passar todo o parque eólico sempre num sobe e desce e com o sol bem quente. Acabado os "moinhos" era quase só a descer até a Ansião com passagem pelo S.João do Deserto e Ferraria de S.João.

Já quase em Ansião, uma pedreira fez desaparecer o caminho que tinhamos no GPS, mas lá o encontrámos mais à frente. Chegámos ao destino aínda não eram 19h00.

Km/dia : 102,1 km

Desn.acum. : 2750 m

2º dia

Marcámos a saída para as 8h00, e mais minuto menos minuto lá apareceu toda a gente. Agora estávamos a seguir o caminho de Santiago/Fátima, e fica desde já uma nota. Marcações discretas mas bem assinalado nos dois sentidos. Em Casal Soeiro as setas indicavam virar à esquerda mas o GPS mandáva-nos para a direita. Como estávamos a seguir o trajecto que os BTTUGAS me arranjaram, optámos por seguir as "ordens" do GPS.

As dificuldades neste dia não eram muitas, sempre num sobe e desce constante quase sempre em alcatrão, tirando uma ou duas "paredes" em terra mas que eram curtas. Mesmo a chegar a Fátima é que tinhamos uma subida de 4Km que massava mais por ser em alcatrão e um bocado mais longa que as anteriores. Chegámos a Fátima eram 14h30.

Km/dia : 62,9 km

Desn.acum. : 930 m

Totais
Km : 165 Km

Desn.acum. : 3680 m

quem foi comigo:

-Carlos Pina

-Carlos "Pirico"

-Helder "Sarilho"

-Manuel Sereno

-Paulo Duarte

-Ricardo Cardoso

-"Zé" Pedro

de Anadia a Fátima pelo monte

É já no dia 2 e 3 de Junho que vou ligar Anadia a Fátima por um caminho que aínda ninguém fez (acho eu!!).
Foi o ano passado quando da viagem a Santiago que nos veio à ideia de fazer o mesmo mas em direcção a Fátima, mas pelo monte.
A saída está marcada para as 6h00 em Anadia(Praça do Municipio).
O trajecto previsto é o seguinte:

1º dia (100Km)
-Anadia
-Luso/Buçaco
-Penacova
-V.N.Poiares
-Foz de Arouce
-Lousã
-Ferraria de S.João
-Ansião


2º dia* (60Km)
-Ansião
-Casal Soeiro
-Arneiro de Baixo
-Cavadinha
-V.N.Ourém
-Fátima


*caminho de Santiago/Fátima

para breve...

Tenho esta em mente já á algum tempo. Ligar o Caramulo à Freita de BTT. Falta descobrir caminhos entre elas, por isso irei em breve fazer alguns reconhecimentos, e um deles é ir pelo conhecido trilho dos Incas. Não irá ser facil fazê-lo de bicicleta, mas vai ser para esquecer o alcatrão que irei apanhar quando decidir fazer a travessia.

Mais noticias em breve....

Caramulo

Eram nove da manhã e não estava chuva nem sequer orvalho, mas estava um frio do cará...ças.
O Caramulo era já ali, +-30Km, sempre a subir. O acumulado lá em cima passou dos mil, e aínda faltava a viagem de regresso que tém algumas subidas.
As poças de água estavam todas congeladas e ao lado das fontes era ver a erva toda gelada com a água que salpicava. Em Malhapão de Cima o tanque que já muita vez me refrescou estava congelado, mas aqui decidimos ir tomar um chá ao café que tinha a lareira acesa. Que maravilha!!
Lá ficámos com o contacto do café, para numa próxima vez encomendarmos o almoço. É que o cheiro a rojões abriu-nos o apetite, mas não podia ser pois aínda faltavam 3Km para o fim da subida.
Chegámos ao Caramulinho aínda não eram 13h00 e não pudemos fazer muita "sala" pois o frio era algum e ficava um bocado tarde para o regresso.
O caminho de volta é praticamente o mesmo. O cansaço apertou com alguns, e quem apertou comigo foi mesmo o chão. Na Catraia de Cima um pau enfiou-se na roda de traz e o resultado foi dois raios partidos e umas esmurradelas no meu "cromado". Chegámos a Anadia aínda não eram 15h00.